domingo, 21 de novembro de 2010



Esta bela história fala de uma amizade verdadeira e generosa entre uma árvore e um menino, vem e descobre como é uma amizade assim. Depois diz-me o que descobriste.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


Actualmente na educação está a ser integrado as novas tecnologias para melhor o ensino. A informática é um instrumento multidisciplinar que permite abordar os conteúdos de diversas formas, mas para que os alunos usufruam destes meios o professor terá que saber como os usar e adequar os seus métodos.

domingo, 7 de novembro de 2010

   O planeta Terra é muito bonito, nele existe grandes campos, montes, rios, mares, oceanos, animais e plantas. Mas para que o planeta assim continue todos nós temos que o ajudar e cuidar. Para isso todos temos que contribuir. Temos que fazer reciclagem do lixo, poupar a água e não colocar lixo no chão.  Assim somos todos amigos do planeta Terra.

As quatro estações do ano


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Uma história

O Menino de todas as cores

Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:

É bom ser branco
Porque é branco o açúcar


Porque é branco o leite, tão saboroso


Porque é branca a neve tão linda.


Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos.


Arranjou uma amiga, chamada Flor de Lótus que, como todos os meninos amarelos, dizia:


É bom ser amarelo


Porque é amarelo o Sol


E amarelo o girassol


Mais a areia amarela da praia.


O menino branco meteu-se num barco para contituar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos.


Fez-se amigo de um pequeno caçador, chamado Lumumba que, com os outros meninos pretos dizia:


É bom ser preto
Como a noite


Preto como as azeitonas


Preto como as estradas que nos levam


a toda a parte.


O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.


Escolheu, para brincar aos índios, um menino chamado Pena de Águia.


E o menino vermelho dizia:


É bom ser vermelho
Da cor das fogueiras


Da cor das cerejas


E da cor do sangue bem encarnado.


O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos.


Aí fazia corridas de camelos com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:


É bom ser Castanho
Como a terra do chão


Os troncos das árvores


É tão bom ser castanho como o chocolate.


Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:


É bom ser branco como o açucar
Amarelo como o sol


Preto como as esttradas


Vermelho como as fogueiras


Castanho da cor do chocolate.


Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O MUNDO É CRIANÇA?


É assim que a criança vê o mundo, um mundo onde existe união, harmonia e respeito pela natureza...

domingo, 31 de outubro de 2010

Poema sobre os Direitos da Criança

1.
A criança
Toda a criança.
Seja de que raça for
Seja negra, branca, vermelha ou amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Fale a língua que falar,
Acredite no que acreditar,
Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito…

2.
…A ser para o homem a
Razão primeira da sua luta.
O homem vai proteger a criança
Com leis, ternura, cuidados
Que a tornem livre, feliz,
Pois só é livre, feliz
Quem pode deixar crescer
Um corpo são,
Quem pode deixar descobrir
Livremente
O coração
E o pensamento.
Este nascer e crescer e viver assim
Chama-se dignidade.
E em dignidade vamos
Querer que a criança
Nasça
Cresça,
Viva…

3.
E a criança nasce
E deve ter um nome
Que seja o sinal dessa dignidade.
Ao sol chamamos Sol
E à vida chamamos Vida
Uma criança terá o seu nome também.
E ela nasce numa terra determinada
Que a deve proteger.
Chamemos-lhe Pátria a essa aterra,
Mas chamemos-lhe antes Mundo…

4. … E nesse mundo ela vai crescer:
Já a sua mãe teve o direito
A toda a assistência que assegura um nascer perfeito.
E, depois, a criança nascida,
Depois da hora radial do parto,
A criança deverá receber
Amor,
Alimentação
Casa,
Cuidados médicos,
O amor sereno de mãe e pai.
Rir,
Brincar,
Crescer,
Aprender a ser feliz…

5.
…Mas há crianças que nascem diferentes
E tudo devemos fazer para que isto não aconteça.
Vamos dar a essas crianças um amor maior ainda.

6.
E a criança nasceu
E a desabrochar como
Uma flor
Uma árvore,
Um pássaro,
E
Uma flor,
Um a árvore,
Um pássaro
Precisam de amor – a seiva da terra, a luz do sol.
De quanto amor a criança não precisará?
De quanto amor a criança não precisara?
De quanta segurança?
Os pais e todo o mundo que rodeia a criança
Vão participar na aventura
De uma vida que nasceu.
Maravilhosa aventura!
Mas se a criança não tem família?
Ela tê-la-á sempre: numa sociedade justa
Todos serão sua família.
Nunca mais haverá uma criança só
Infância nunca será solidão.

7.
E a criança vai aprender a crescer.
Todos temos de ajudar!
Todos!
Os pais, a escola, todos nós!
E vamos ajudá-la a descobrir-se a si própria
E aos outros.
Descobrir o seu mundo,
A sua força,
O seu amor,
Ela vai aprender a viver
Com ela própria
E com os outros:
Vai aprender a fraternidade,
A fazer fraternidade
Isto chama-se educar:
Saber isto é aprender a ensinar.

8.
Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar…
Será o sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas frontes…

9.
A criança é um mundo
Precioso
Raro
Que ninguém a roube,
A negoceie,
A explore
Sob qualquer pretexto.
Que ninguém se aproveite
Do trabalho da criança
Para seu próprio proveito.
São livres e frágeis as suas mãos,
Hoje:
Se as não magoarmos
Elas poderão continuar
Livres
E ser a força do mundo
Mesmo que frágeis continuem…

10.
A criança deve ser respeitada
Em suma,
Na dignidade do seu nascer,
Do seu crescer,
Sado seu viver.
Quem amar verdadeiramente a criança
Não poder
Á deixar de ser fraterno:
Uma criança não conhece fronteiras,
Nem raças
Nem classes sociais:
Ela é o sinal mais vivo do amor,
Embora, por vezes, nos possa parecer cruel.
Frágil e forte, ao mesmo tempo,
Ela é sempre a mão da própria vida
Que se nos estende, nos segura
E nos diz:
Sê digno de viver!
Olha em frente!

Matilde Rosa Araújo